Caso Mariana: entre o julgamento na Inglaterra e a adesão ao novo acordo

A Justiça inglesa retomou hoje, em Londres, o julgamento contra a mineradora BHP, uma das donas da Samarco, com as alegações finais no processo movido por cerca de 640 mil vítimas do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, ocorrido em 2015. O advogado Tom Goodhead, que representa os atingidos, afirma que as mineradoras usam a repactuação do Acordo de Mariana, fechado em novembro de 2024, como estratégia para enfraquecer a ação internacional, já que os municípios precisam desistir do processo inglês para aderir ao acordo brasileiro.
O prefeito de Mariana, Juliano Duarte (foto/reprodução internet), do PSB, reforça a insatisfação com os valores e prazos da proposta nacional, que destina R$ 6,1 bilhões a 49 cidades em 20 anos. Segundo Duarte, apenas Mariana poderia receber até R$ 28 bilhões no exterior. O prazo para adesão de municípios ao novo acordo se encerra nesta quinta-feira. Enquanto isso, a decisão da Corte inglesa é esperada para o primeiro semestre de 2025.

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