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Nesta segunda-feira (24), manifestantes protestaram em frente à residência do ex-general José Antônio Belham, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
O militar comandou o DOI-CODI durante a ditadura e foi envolvido na tortura e morte do ex-deputado Rubens Paiva. O ato foi organizado pelo Levante Popular da Juventude, com participantes vestidos de preto e carregando cartazes pedindo justiça.
Além de Rubens Paiva, imagens de outras vítimas do regime, como Edson Luís e Helenira Resende, foram exibidas no protesto.
Os manifestantes defenderam a revisão da Lei da Anistia para que crimes de desaparecimento e ocultação de cadáver não fiquem impunes. Cânticos pedindo memória, verdade e justiça foram entoados em frente ao prédio do ex-general.
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O filme ‘Ainda Estou Aqui’, que retrata a história de Rubens Paiva, reacendeu debates sobre crimes da ditadura que seguem sem responsabilização. O longa, sucesso de bilheteria e cotado para o Oscar, tem impulsionado novas manifestações e pressões políticas sobre o tema.
No domingo (23), Marcelo Rubens Paiva, filho do ex-deputado, foi alvo de agressão durante um bloco de carnaval em São Paulo. Um homem arremessou um objeto contra ele.
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