
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), denunciou um caso de racismo sofrido pela ministra Vera Lúcia Santana durante um evento do governo federal. O episódio ocorreu na última sexta-feira, na sede da Advocacia-Geral da União (AGU), em Brasília, durante o 25º Seminário Ética na Gestão, promovido pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
Segundo Cármen Lúcia, Vera Lúcia foi impedida de entrar no local ao chegar para participar do evento. Após algumas providências, a ministra foi autorizada a entrar e cumpriu seu compromisso de fazer a palestra.
Durante sessão do TSE, Cármen Lúcia condenou o ocorrido e ressaltou que a Justiça Eleitoral realiza campanhas pela inclusão e igualdade racial. Ela prestou solidariedade à ministra Vera Lúcia e destacou que todo ser humano merece respeito.y

O ministro Jorge Messias, da AGU, afirmou que tomará providências para apurar o ocorrido. Ele enviou um ofício ao TSE manifestando solidariedade à ministra Vera Lúcia Santana e à Corte Eleitoral.
Cármen Lúcia informou que oficiou a Comissão de Ética Pública da Presidência da República para dar ciência formal ao agravo. Ela declarou que a Justiça Eleitoral não aceita práticas criminosas por discriminação, racismo, etarismo ou qualquer outra forma de preconceito. O governo federal ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.
O episódio gerou repercussão nas redes sociais, com manifestações de apoio à ministra Vera Lúcia e críticas à ocorrência de racismo em instituições públicas.
Organizações da sociedade civil e entidades de direitos humanos também se pronunciaram, cobrando medidas efetivas para combater o racismo institucional e garantir o respeito à diversidade no serviço público.
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