Os vereadores do Rio de Janeiro voltam a discutir se os guardas municipais podem ou não usar armas de fogo. A pauta volta ao debate da Câmara de Vereadores da cidade nesta terça-feira.
Essa será a vigésima vez que a Câmara se debruça sobre o tema, desde 2018. O texto original previa que todos os membros da Guarda Municipal pudessem utilizar armas de fogo, mas, no início deste ano, uma proposta restringiu o uso apenas para os membros do grupo de elite da corporação.
O texto a ser discutido nesta terça estabelece que as armas possam ser usadas por agentes do Grupo de Operações Especiais, do grupo Tático-Móvel e por aqueles que trabalham na Casa Militar da prefeitura.
O sindicato dos Guardas Municipais defende que todos os agentes possam utilizar os armamentos.
O tema também vem sendo tratado na campanha para a prefeitura do Rio.
O candidato à reeleição, Eduardo Paes (MDB), defende uma restrição semelhante àquela que consta no texto a ser discutido hoje. Já Alexandre Ramagem (PL), apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), defende que os cerca de sete mil agentes da Guarda possam usar armas de fogo.
A proposta terá que ser submetida a duas votações. Para que seja aprovado, o texto deve receber, pelo menos, 34 votos dos 51 vereadores que compõem a Câmara do Rio.