Câmara banca cursinho de inglês de R$ 9,2 mil para Rosangela Moro

A deputada federal Rosangela Moro (União-SP). Foto: Agência Câmara

A deputada federal Rosangela Moro (União-SP) teve um curso de inglês bancado pela Câmara dos Deputados no valor de R$ 9,2 mil. O treinamento foi realizado à distância, em formato online, com a contratação de 30 aulas de uma escola de Belo Horizonte, Minas Gerais, entre os meses de novembro de 2024 e abril de 2025.

De acordo com as notas fiscais apresentadas pela parlamentar, o custo foi dividido em três pacotes de aulas, dois no valor de R$ 3 mil e um de R$ 3,2 mil, sendo todos pagos com a cota parlamentar destinada a Rosangela.

A cota parlamentar é um recurso disponibilizado aos deputados para custear despesas essenciais ao exercício do mandato, como passagens aéreas, aluguel de veículos, combustível, telefonia e outros custos. Para os deputados de São Paulo, o valor mensal da cota é de R$ 42,8 mil, e no caso de Rosangela Moro, o gasto médio mensal é de R$ 34,5 mil.

Entre as despesas que podem ser pagas com essa verba estão a participação em cursos e eventos realizados por instituições especializadas, desde que atendam aos limites e critérios estabelecidos pela Câmara.

O professor de inglês Pedro Chiaretti. Reprodução

A deputada alegou que o pagamento do curso está em conformidade com as normas da casa legislativa. Ela alega que o Ato da Mesa nº 43/2009, em seu artigo 2º, inciso XIII, autoriza o uso da cota para a participação em cursos, seminários e eventos, desde que realizados por instituições especializadas. Além disso, o valor utilizado não ultrapassou o limite de 25% da menor cota mensal, conforme o regulamento.

Rosangela diz que optou por aulas online devido à intensa rotina em Brasília e São Paulo, que demanda viagens e compromissos frequentes. Ela afirma que a escolha pela modalidade online foi estratégica, já que ela pode se adaptar à sua agenda apertada.

O curso foi ministrado pelo professor Pedro Chiaretti, que possui mais de 25 anos de experiência no ensino da língua inglesa, segundo a parlamentar. A deputada justificou a capacitação em inglês como uma ação necessária para o bom desempenho de suas funções como parlamentar e presidente da Frente Parlamentar de Inovação e Tecnologias em Saúde para Doenças Raras (ITECRARAS).

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