As Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, anunciaram na última quarta-feira (14) a morte de 15 soldados da ditadura sionista em uma operação em Rafá, no sul da Faixa de Gaza. Segundo o grupo, seus combatentes atacaram um veículo blindado do enclave imperialista com um míssil antitanque, destruindo-o, e emboscaram um grupo de soldados que tentava resgatar os ocupantes, matando-os com explosivos e armas leves.
A operação ocorreu em meio a combates intensos em Rafá, onde o país artificial concentra sua ofensiva desde o rompimento do cessar-fogo com o Hamas, em 18 de março de 2025. Desde 7 de outubro de 2023, 52.829 palestinos, majoritariamente mulheres e crianças, foram mortos, e 119.554 feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. As Brigadas Al-Qassam divulgaram imagens do ataque, mostrando o míssil atingindo o blindado, seguido por uma explosão. O grupo afirmou que a ação respondeu às “atrocidades” sionistas contra civis, após ataques aéreos que mataram dezenas na região.
Rafá abriga cerca de 1,2 milhão de deslocados, segundo a ONU, e enfrenta uma crise humanitária, com falta de alimentos e medicamentos. A rede catarense Al Jazeera relatou que, na última semana, bombardeios destruíram 60% das tendas de deslocados na cidade. O exército de “Israel” confirmou mortes de soldados, mas não especificou números, alegando investigar o incidente. A Resistência Palestina intensificou suas operações em resposta à escalada militar sionista em Gaza.