A Polícia Civil de São Paulo trabalha com uma nova hipótese para a morte do empresário que foi encontrado dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, zona sul da capital: a de que Adalberto Amarilio Junior tenha sofrido uma compressão torácica em uma briga com algum segurança após participar de evento no local.
Em entrevista à TV Globo, a diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil de SP, Ivalda Aleixo, disse que a que a principal suspeita é a de que, ao cortar caminho para buscar seu carro, Adalberto tenha se envolvido em uma briga com um segurança ao longo do trajeto.
Especula-se que, em meio ao confronto, o segurança possa ter pressionado Adalberto com o joelho ou sentado em suas costas, causando uma compressão torácica e fazendo com que o empresário desmaiasse. A vítima teria sigo jogada no buraco na sequência.
A linha de investigação persegue a tese de que o empresário teria tentado passa por uma área restrita, fechada para circulação, sendo impedido por um segurança local.
Na terça-feira 10, seguranças e chefes de segurança que trabalhavam no evento de moto do qual o empresário participou prestaram depoimento à Polícia. Cerca de 180 profissionais trabalharam no evento, entre profissionais contratados para o evento, além de seguranças do autódromo e do kartódromo.
No sábado 7, a Polícia Civil de São Paulo encontrou marcas de sangue em pelo menos quatro pontos dentro do veículo do empresário, que estava em um estacionamento do autódromo. Ainda não há comprovação de que o sangue seria de Adalberto. A Polícia ainda não descarta a hipótese de que o empresário possa ter sido vítima do golpe ‘boa noite Cinderela’ ao buscar o veículo.
Relembre o caso
O empresário desapareceu no dia 30 de maio após participar de um evento de motos no Autódromo. Adalberto estava acompanhado de um amigo, Rafael Aliste, que também deve prestar um novo depoimento à Polícia nos próximos dias.
O corpo de Adalberto foi encontrado quatro dias depois, dentro de um buraco de uma obra. O corpo foi achado de pé, sem calça e sem tênis, em um buraco estreito com cerca de 2 a 3 metros de profundidade. O empresário vestia um capacete e portava o celular. No entanto, uma câmera que ele usava acoplada ao capacete em um vídeo gravado antes de desaparecer não foi encontrada.
Segundo a Polícia, o corpo não apresentava sinais aparentes de agressão. Ainda de acordo com os agentes, a calça encontrada no local não era do empresário.