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O brasileiro Luckas Viana dos Santos, de 31 anos, foi resgatado neste final de semana por uma ONG internacional após passar mais de três meses como refém de uma rede de tráfico humano em Mianmar, no sudeste asiático.
Phelipe de Moura Ferreira, de 26 anos, também foi resgatado. O Itamaraty confirmou os resgates.
Natural de São Paulo, Luckas morava em Bangkok, na Tailândia. No entanto, o brasileiro foi enganado com falsas promessas de emprego e levado a Mianmar.
Em entrevista ao Metrópoles, a mãe de Luckas, Cleide Viana, contou que o filho estava “sendo explorado, torturado e forçado a cometer crimes contra a própria vontade”. Cleide soube do caso após uma ligação de cerca de quatro minutos realizada no dia 27 de outubro de 2024.
Depois dessa ligação, Cleide afirmou que não teve mais notícias de Luckas e começou a enviar e-mails para a Embaixada de Mianmar, para o Itamaraty, para deputados e até uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em 8 de dezembro, Luckas ligou novamente e relatou que seus “chefes” pediram 20 mil dólares (cerca de R$ 122 mil) para liberá-lo. Desesperada, Cleide abriu uma vaquinha online para arrecadar dinheiro e resgatar o filho.
No início de janeiro, Cleide afirmou que esteve em contato com o Itamaraty. O órgão a teria informado estar em negociação com o país asiático.
“Eles falam que é um lugar perigoso e tem que ter cuidado nas negociações para não prejudicar os meninos”, disse.