Juliana Marins, natural de Niterói, no Rio de Janeiro, foi encontrada morta pela equipe de resgate, segundo a família. Ela estava presa em um penhasco desde sexta-feira (20), quando ela escorregou da trilha que estava fazendo no vulcão Rinjani, na Indonésia. Após a queda, ela conseguia apenas mover os braços e continuou deslizando para até mais de 600 metros abaixo do ponto da queda.

As buscas pela brasileira foram retomadas hoje após terem sido interrompidas diversas vezes devido a condições climáticas extremas. Foram mais de 75 horas que ela passou isolada, sem comida e nem água, e com graves ferimentos.

A região do vulcão Rinjani é de difícil acesso, com terreno íngreme, pouca visibilidade devido à neblina, pedras escorregadias devido à umidade, ventos fortes e trilhas que levam de 1 a 5 dias para a chegada no local.

Dois helicópteros estavam de sobreaviso para tentar um resgate de forma rápida e efetiva, mas as condições climáticas de ontem à noite não permitiram a decolada das aeronaves. Eles estavam tentando decolar hoje, mas também sem sucesso.

Rinjani tem um histórico de mortes e acidentes com turistas que o tentam escalar. Em maio deste ano, morreu um homem malaio. Em 2022, um português morreu após despencar de um penhasco no seu cume. Já em 2012, um grupo de sete estudantes morreu durante uma escalada no vulcão.

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Last Update: 24/06/2025