As exportações brasileiras alcançaram um patamar tão alto que neutralizam qualquer ataque especulativo à moeda nacional.
Em 12 meses, até junho, o saldo comercial do país se aproximou de US$ 100 bilhões, um crescimento de 34% sobre o ano anterior e de 65% sobre o saldo de 2022!
Com um saldo dessa magnitude, é muito difícil atacar o Real, porque é uma quantidade muito grande de dólares que entra no país. Há um risco bem maior de valorização excessiva do Real do que o contrário.
Por isso, é até positivo que o Real esteja levemente desvalorizado, pois isso significa maior competitividade dos produtos nacionais, estimulando sobretudo as exportações de manufaturados (além de impor restrição natural às importações, melhorando nossa balança).
Neste período (jul/jun), as exportações brasileiras totais geraram US$ 342 bilhões, enquanto nossas importações ficaram em US$ 245 bilhões.
Os principais produtos exportados pelo Brasil foram petróleo, soja, ferro, aço, carnes, açúcar e café.
A exportação de açúcar chama atenção. Apenas nos últimos 12 meses, o Brasil exportou US$ 19,4 bilhões em açúcar, um aumento de 50% sobre o ano anterior, e de 112% em dois anos!
Do lado dos compradores, a China se consolidou como nossa principal parceira comercial. Nos últimos 12 meses, até junho, o Brasil exportou US$ 106,25 bilhões para a China, e importou US$ 56,86 bilhões, perfazendo um saldo de US$ 49,39 bilhões, um recorde histórico.
Entretanto, vale destacar que as exportações brasileiras para os Estados Unidos também bateram recorde. Nos últimos 12 meses, o Brasil exportou US$ 39 bilhões para os EUA, aumento de 50% em 10 anos!
Com isso, o Brasil obteve o primeiro saldo positivo na balança comercial com os EUA em 16 anos!
Os bolsonaristas, que vem defendendo que os EUA decretem sanções econômicas contra o Brasil, por birra contra o STF, não devem estar sendo bem vistos por empresas americanas e brasileiras que estão ganhando dinheiro com a troca comercial entre os dois países!