O Brasil criou 188 mil empregos com carteira assinada em julho, informou o Ministério do Trabalho e do Emprego. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged.
Segundo o governo federal, nos primeiros sete meses de 2023, o País já gerou mais empregos formais (1,49 milhão de postos) do que em todo o ano passado (1,48 milhão).
Em julho, houve 2.187.633 admissões e 1.999.612 desligamentos, com um balanço positivo nos cinco grandes grupos de atividades econômicas. O setor de serviços gerou 79.167 postos, seguido por indústria, com 49.471; comércio, com 33.003; construção civil, com 19.694; e agropecuária, com saldo de 6.688 postos no mês.
No recorte por estados, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos, seguido por Paraná, com 14.185, e Santa Catarina, com 12.150.
A região Sudeste foi a maior geradora de empregos no mês passado, com 82.549 vagas criadas, à frente de Nordeste (39.341), Sul (33.025), Centro-Oeste (15.347) e Norte (13.500).
Já o salário médio real de admissão em julho alcançou 2.161,37 reais, aumento de 1,08% em relação a junho e de 2,19% frente a julho do ano passado. Para mulheres, o valor ficou em 2.033,44 reais; para homens, em 2.252,55 reais.