
O Brasil anunciou na ONU novas sanções contra Israel por crimes cometidos na Faixa de Gaza. Em discurso firme, o chanceler Mauro Vieira classificou as ações israelenses como genocídio e defendeu respostas legais imediatas por parte da comunidade internacional. A decisão ocorre em meio à intensificação dos ataques e ao avanço de assentamentos ilegais em territórios palestinos.
Entre as medidas adotadas estão o bloqueio de exportações brasileiras de equipamentos militares e o aumento do controle sobre produtos importados de áreas ocupadas. O governo também interrompeu tratativas diplomáticas, como a nomeação de um novo embaixador israelense para o Brasil.
O país formalizou sua entrada na ação movida pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça, com base na Convenção sobre Genocídio. O Itamaraty também propôs a criação de uma missão da ONU para monitorar o cumprimento do direito internacional na região e prestará apoio técnico à Autoridade Palestina.

Vieira destacou que a preservação dos direitos dos palestinos exige ações concretas, e defendeu reparações e garantias de soberania. O chanceler também incentivou o reconhecimento do Estado da Palestina por países que ainda não o fizeram.
Outra medida anunciada foi a saída do Brasil da IHRA, com a justificativa de que a organização estaria sendo utilizada para fins geopolíticos. A decisão foi criticada pela Organização dos Estados Americanos, que apontou risco de enfraquecimento da luta contra o antissemitismo.
O governo brasileiro reiterou seu compromisso com a solução de dois Estados e com a proteção da população civil palestina. As medidas marcam um endurecimento da política externa sob Lula em relação ao conflito no Oriente Médio.
Last Update: 31/07/2025