Em abril de 2025, o Brasil mostrou resiliência e equilíbrio em sua gestão financeira, mesmo diante de um cenário internacional desafiador. O país conseguiu atravessar as turbulências econômicas como um navio bem comandado, fortalecendo seu colchão de segurança e reduzindo o peso dos juros sobre a dívida pública.

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) encerrou abril em R$ 7,617 trilhões, um aumento de 1,44% em relação a março. Apesar da alta, o valor segue abaixo das projeções para o ano.

O custo médio da dívida, que representa quanto o país paga de juros, caiu de 11,70% ao ano em março para 11,62% em abril, aliviando a pressão sobre o orçamento público. É como se o Brasil tivesse conseguido renegociar suas dívidas com condições mais suaves, liberando espaço para investir no futuro.

Outro ponto positivo foi o aumento do prazo médio da dívida, que passou de 4,12 para 4,17 anos. Isso significa que o país ganhou mais tempo para pagar seus compromissos, como um corredor que consegue respirar melhor e planejar cada passo da maratona.

Além disso, a reserva de liquidez – o chamado “colchão” financeiro que protege o país em momentos de incerteza – subiu para R$ 904 bilhões, suficiente para cobrir mais de oito meses de vencimentos da dívida, o maior nível desde agosto do ano passado.

O mês também foi marcado por um superávit primário de R$ 14,2 bilhões nas contas públicas, ou seja, as receitas superaram as despesas antes do pagamento dos juros, fortalecendo ainda mais a confiança na capacidade de pagamento do país.

O setor público consolidado acumula um superávit de mais de R$ 100 bilhões no ano, mostrando que o Brasil está conseguindo equilibrar o caixa mesmo em tempos de ventos contrários.

O desempenho positivo se refletiu também no Tesouro Direto, que registrou vendas líquidas expressivas e um número recorde de investidores ativos, sinalizando maior confiança e participação da população nas finanças públicas.

Mesmo diante de um cenário global adverso, como a disputa tarifária entre Estados Unidos e China, o Brasil conseguiu manter indicadores de estabilidade na gestão da dívida pública. A redução de custos, o alongamento de prazos e o aumento da reserva de liquidez apontam para uma condução fiscal cautelosa e voltada para o equilíbrio de médio e longo prazo.

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Last Update: 30/05/2025