Marcello Chilov, Head de Global Wealth Management LatAm no UBS, revela que o Brasil vive uma transição silenciosa, porém profunda, no cenário da riqueza global. O país já soma 433 mil milionários em dólares e figura como o terceiro maior em volume de patrimônio a ser transferido entre gerações, quase US$ 9 trilhões nas próximas décadas. A alta de 6,4% em 2024, mesmo sob um cenário macroeconômico instável, reflete uma mudança no perfil da preservação de capital. Cresce o número de milionários “do dia a dia” e o protagonismo feminino na gestão patrimonial. Com a herança se tornando desafio real para muitas famílias, planejamento sucessório, governança e proteção de ativos ganham centralidade. O Brasil, enfim, deixa de ser coadjuvante e se insere como peça-chave na nova geografia global da riqueza.
