No mês de novembro, Lula celebrou 37 compromissos firmados com a China junto ao presidente Xi Jinping. A histórica visita dos chineses abriu uma série de oportunidades para os países.
Nesse sentido, uma reunião de trabalho virtual no sábado (21) reuniu:
- o ministro da Casa Civil do Brasil, Rui Costa;
- a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Rousseff;
- o diretor de Política Monetária do Banco Central (próximo presidente), Gabriel Galípolo;
- a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior;
- o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello;
- o ministro da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Zheng Shanjie;
- o embaixador Zhu Qingqiao; entre outras dez autoridades chinesas, entre vice-ministros e chefes de departamentos de ministérios.
É esperado para 2025 duas forças-tarefa estabelecidas no Plano de Cooperação assinado por Costa e Shanjie no Brasil. Uma para executar o eixo cooperação financeira, por isso a presença de Dilma como presidenta do “Banco dos Brics” para ampliar parcerias e das equipes da Fazenda e do BC, e outra força-tarefa para tratar de infraestrutura, cadeias produtivas, transformação ecológica e transformação energética e tecnologias estratégicas, de acordo com informações da Casa Civil.
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Como explicou o ministro Rui Costa, os esforços são dedicados a iniciativas estruturadas como: Novo PAC, o Plano Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica, o Programa Rotas da Integração Sul-Americana – que serão referências para as propostas brasileiras.
A reunião, nesse sentido, deu início a identificação e detalhamento para as parcerias. A partir de agora os ministérios participantes dos projetos serão envolvidos nas reuniões, coordenados pela Casa Civil. Até fevereiro será entregue para o governo chinês a lista de projetos prioritários do Brasil.
Este movimento de salienta a importância da parceria Brasil-China, principalmente na cooperação financeira e tecnológica, com base no desenvolvimento sustentável, concretizando o que o presidente Xi Jinping enunciou em um artigo: é hora de navegarmos (Brasil e China) juntos sob velas cheias.