Colheita de soja em Orizona (GO): setor agrícola impulsionou o PIB brasileiro. Foto: Bloomberg

Com a alta de 1,4% no PIB (Produto Interno Bruto), o Brasil tem a 5ª economia que mais cresceu no primeiro trimestre de 2025. O cálculo, elaborado pelo economista-chefe da agência de risco Austin Rating, Alex Agostini, considera projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional) para as principais potência globais.

Com o resultado, o Brasil aparece a frente de economias como Estados Unidos, China, Alemanha, França e Reino Unido. As nações, que integram o ranking das dez maiores do mundo, tiveram números como -0,2% e 1,2% no período.

No ranking, o país que mais cresceu no primeiro trimestre foi a Irlanda, com alta de 3,2%, enquanto a pior na lista foi a Indonésia, que teve um recuo de 1%. Os Estados Unidos ficaram em 38º lugar após queda de 0,2%.

A China ficou na 7ª posição e a média dos países membros do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) foi de 0,2%, enquanto os membros dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) tiveram uma média de 1,3%.

Veja a lista das 10 economias que mais cresceram:

Ranking das economias que mais cresceram no primeiro trimestre de 2025. Foto: Reprodução/EXAME

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou nesta sexta (30) que o Brasil cresceu 1,4% nos primeiros meses do ano. Na comparação anual, o avanço é de 2,9%, número impulsionado pelo setor agropecuário, que teve uma aceleração de 10,2%.

O consumo das famílias teve um aumento de 1% na comparação com o trimestre anterior e os investimentos tiveram um acréscimo de 3,1% no trimestre, com destaque nos setores de construção, importação de plataformas de petróleo e desenvolvimento de softwares.

As exportações de bens e serviços também cresceram 1,2%, enquanto importações aumentaram 14%. O IBGE aponta que isso reflete a maior demanda interna e a recuperação de alguns setores importantes da economia brasileira.

O resultado ficou dentro da expectativa do mercado financeiro, que previa uma alta de 1,2% a 1,7%.

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Last Update: 30/05/2025