O Brasil iniciou o ano com um saldo positivo de criação de postos de trabalho. Dados do Novo Caged, divulgados nesta quarta-feira 26, apontam a criação de 137.303 empregos formais em janeiro deste ano.
O resultado, o melhor dos últimos três meses, é fruto da diferença entre 2,27 milhões de pessoas admitidas e 2,13 milhões de desligamentos em todo o país no período.
Em relação ao total de pessoas empregadas do país, o Brasil fechou o mês com 47,3 milhões de empregados formais, um crescimento de 3,6% em relação a janeiro do ano passado.
Quatro dos cinco principais setores econômicos monitorados registraram números positivos no primeiro mês do ano. O destaque ficou com a indústria que respondeu pela criação de 70,4 mil vagas. Em seguida aparecem os setores de Serviços (45,1 mil), da Construção (38,3 mil) e da Agropecuária (35,7 mil). Apenas o Comércio apresentou desempenho negativo, com saldo de -52,4 mil vagas.
Entre as regiões do País, o Sul foi a maior geradora de emprego no mês, com 65.712 postos. Em seguida aparecem as regiões Centro-Oeste (44.363), Sudeste (27.756) e Norte (1.932). Somente o Nordeste registrou desempenho negativo no mês (-2.671).
No período, 17 das 27 unidades da Federação fecharam o mês com saldo positivo. Os estados com maior saldo foram São Paulo (+36.125), Rio Grande do Sul (26.732) e Santa Catarina (+23.062).
Os empregos formais criados foram ocupados majoritariamente pelas mulheres (80%): elas preencheram 109.267 dos novos postos, enquanto os homens ocuparam apenas 28.036 vagas com carteira assinada.
Já em relação à escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo representaram o maior saldo nas contratações em janeiro: 83.798. No que se refere à faixa etária, os empregados entre 18 e 24 anos ocuparam a maior parte das vagas (79.784). O salário médio de admissão no mês passado foi de R$ 2.265,01.