Apenas em junho foram gerados mais de 166 mil postos com carteira assinada; todas as regiões do país registraram saldo positivo e salários de admissão subiram
O Brasil criou 166.621 empregos formais em junho deste ano, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Com esse resultado, o país superou a marca de 1,22 milhão de novos empregos com carteira assinada no primeiro semestre de 2025, elevando o total de vínculos formais para 48,4 milhões em todo o território nacional.
Todos os setores da economia registraram saldo positivo no mês: serviços lideraram com 77 mil novas vagas, seguidos por comércio (32,9 mil), agropecuária (25,8 mil), indústria (20,1 mil) e construção civil (10,6 mil).
A abertura de postos ocorreu em todo o território nacional, com crescimento nas cinco regiões e saldo positivo em 26 das 27 unidades da federação. São Paulo liderou em números absolutos, com mais de 40 mil novas vagas, e o Amapá teve o melhor desempenho proporcional, com aumento de 1,29% no número de empregos. Apenas o estado do Espírito Santo mostrou ligeiro recuo, com supressão de 3.348 vínculos.
Nas redes sociais, o deputado federal (CE) e líder do governo na Câmara, José Guimarães, celebrou os números do Caged e a queda da taxa de desemprego para 5,8%, “o menor nível da série histórica […] A vida melhorou!”.
Leia mais: “Faz o L!” Desemprego cai para 5,8% e atinge menor nível da história
Mais de 1,2 milhão de vagas em 2025
No acumulado do primeiro semestre de 2025, foram criados 1,22 milhão de empregos com carteira, mostrando a plena recuperação do mercado de trabalho. O setor de serviços concentrou mais da metade dessas vagas, com destaque para atividades administrativas, saúde e educação.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o país precisa manter políticas que valorizem o emprego de qualidade. Na entrevista coletiva de divulgação dos dados do Caged, ele voltou a defender mudanças no trabalho. “Eu sempre afirmo e reafirmo que a jornada 6×1 é a mais cruel de todas, especialmente para as mulheres. É muito importante que o Congresso Nacional tenha uma sensibilidade para debater o assunto”, afirmou.
Leia mais: Governo Lula trabalha e desemprego é o menor em mais de uma década
Salários em alta
Outro ponto de destaque é o aumento no salário médio de admissão, que subiu para R$ 2.278,37 em junho, uma alta de 1,09% em relação ao mês anterior. Entre os jovens de 18 a 24 anos, foram mais de 102 mil novas contratações, reforçando o avanço na inclusão de quem está entrando no mercado de trabalho.
No setor rural, o bom resultado foi puxado pelo cultivo da soja no Mato Grosso e da laranja em São Paulo. Já na indústria, a fabricação de alimentos, derivados de petróleo e biocombustíveis elevou o saldo positivo.
Os resultados do Caged mostram que o Brasil segue mantendo a geração de empregos em alta e ampliando o número de vínculos formais em relação aos meses anteriores.
Mesmo sob pressão internacional e desafios econômicos locais, o país se mantém no rumo certo, com emprego com carteira assinada e salário em alta. O desafio agora é continuar ampliando os ganhos sociais, consolidando assim um mercado de trabalho mais justo e equilibrado.
Leia mais: Conheça os programas do Governo Lula voltados aos trabalhadores
PTNacional