O Brasil é o país do G20 com maior participação de fontes renováveis na produção de eletricidade, de acordo com um estudo realizado pela think tank de energia Ember. De acordo com os dados, em 2023, 89% da eletricidade produzida no país veio de fontes renováveis.

O bom posicionamento do país se deve à grande rede hidrelétrica e à rápida expansão da energia solar e eólica. Do montante, 60% vem de usinas hidrelétricas, 21% de energia solar e 8% de bioenergia.

No Brasil, a participação da energia hidrelétrica tem variado ao longo da última década, devido a condições climáticas variadas, representando 60% da eletricidade do Brasil em 2023, em comparação com uma média de 63% desde 2013.

Enquanto isso, a participação da energia eólica e solar tem crescido rapidamente nos últimos anos, atingindo 21% em 2023, um aumento substancial de quatro pontos percentuais em relação aos 17% em 2022, e subindo de apenas 5,8% em 2016.

A Índia e a China, por exemplo, têm matrizes energéticas compostas majoritariamente por fontes não-renováveis, com 80% e 69%, respectivamente. O Canadá, que tem 58% de sua eletricidade proveniente de hidrelétricas, ainda depende de fontes não-renováveis para 34% de sua geração. A Alemanha, apesar de ter um percentual considerável de energia eólica e solar (39%), ainda gera 48% de sua eletricidade a partir de fontes não-renováveis.

Países como Austrália e Estados Unidos, apesar de investimentos em renováveis, ainda dependem fortemente de fontes não-renováveis, com até 80% ou mais de sua energia vinda de fontes fósseis.

Na Europa, nações como Alemanha e Reino Unido têm feito avanços significativos, mas a dependência de carvão e gás natural ainda é alta, com mais da metade da energia sendo não renovável.

Esses números mostram que, enquanto as nações desenvolvidas ainda estão em transição energética, o Brasil já se encontra em um patamar avançado, liderando pelo exemplo.

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Última Atualização: 20/08/2024