Brasil arrecadará R$ 1,2 trilhão em dez anos com receita do pré-sal

Nos próximos dez anos, a União deve arrecadar R$ 1,2 trilhão com comercialização, pagamento de royalties e recolhimento de tributos em decorrência dos contratos de partilha do pré-sal. A estimava foi feita durante o Fórum Técnico da estatal PPSA (Pré-Sal Petróleo), realizado na terça-feira (9), no Rio de Janeiro.

As projeções fazem parte do estudo “Estimativas de resultados nos contratos de partilha e nos acordos de individualização com participação da União para o período 2026-2035”.

Esse cenário de Referência fica entre mais duas situações: Pessimista e Otimista. O trabalho foi elaborado com base em três contextos, a partir de variações do preço do Brent.

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Segundo a diretora técnica da PPSA, Tabita Loureiro, as projeções atualizadas demonstram que a produção de petróleo da União alcançará seu pico em 2033, podendo chegar a 506 mil barris por dia.

Já a parcela diária de gás natural da União produzida em partilha deve saltar dos 480 mil m³/dia registrados em setembro de 2025 para 2,1 milhão m³/dia em 2028, atingindo o pico em 2034, com 3,8 milhões m³/dia.

“O estudo demonstra o excelente resultado dos contratos de partilha para a sociedade brasileira. Estamos falando de uma produção substancial e crescente. Em dez anos, a União terá um total de 1,4 bilhão de barris de óleo e 9 bilhões de m³ de gás natural a serem ofertados ao mercado. Isso nos proporcionará uma arrecadação potencial de aproximadamente R$ 518 bilhões, apenas com a comercialização dessas parcelas, até 2035”, afirma a diretora.

A partir de 2028, diz a PPSA, os contratos de partilha estarão produzindo cerca de dois milhões de barris de petróleo por dia, volume que representará mais de 40% da produção nacional.

“O pico de produção deverá ser alcançado em 2030, considerando os atuais contratos comerciais. Para o desenvolvimento dos campos que possuem contrato de partilha, são previstos investimentos de US$ 71 bilhões nos próximos cinco anos, incluindo a entrada em operação de sete FPSOs e a perfuração de 182 poços entre 2026 e 2030”, diz nota da estatal.

Com informações da PPSA

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