BPC cresce e redesenha o mapa da assistência social

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) vem ganhando peso no orçamento social. Em 31 meses, o número de beneficiários subiu 33%, somando 6,2 milhões em março de 2025. A conta já chega a R$ 112 bilhões anuais, valor próximo ao do Bolsa Família, pago pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, do ministro Wellington Dias (foto/reprodução internet). Em 1.167 municípios, o BPC já supera o Bolsa Família em repasses — mais que o dobro de 2023. O avanço se deve a fatores combinados: mudanças na legislação, ampliação dos critérios de deficiência (incluindo autismo), flexibilização nos diagnósticos, judicialização e alta real do salário-mínimo. Ao mesmo tempo em que protege idosos e pessoas com deficiência em extrema pobreza, o programa pressiona as contas públicas. O desafio agora é compatibilizar o BPC com o Bolsa Família, sem sobreposição de funções nem risco à sustentabilidade fiscal — pois, se a renda é limitada, a conta da solidariedade precisa ser exata.

Artigo Anterior

Bretas se revolta com processo da cassação da OAB: “Vingança”

Próximo Artigo

Propostas para enfrentar a crise ambiental

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter por e-mail para receber as últimas publicações diretamente na sua caixa de entrada.
Não enviaremos spam!