A economia brasileira segue mostrando força, e os dados mostram que isso se reflete diretamente nos lares: no passado, a renda domiciliar por pessoa nominal cresceu 9,3% em comparação com 2023. O valor registrado foi de R$ 2.069, que considera rendimentos do trabalho e de outras fontes, como aposentadoria, auxílios do governo e até mesmo aluguel.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, publicadas na última sexta-feira (28/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As estatísticas são divulgadas anualmente pelo instituto, sendo enviadas para o Tribunal de Contas da União (TCU). As informações servem para o rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).
Para o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), o resultado é a prova do compromisso do presidente Lula com um desenvolvimento econômico inclusivo, que reduz desigualdades e melhora a vida do povo.
Na avaliação da senadora Augusta Brito (PT-CE), esse aumento da renda reflete os esforços do governo federal para fortalecer o emprego e reduzir as desigualdades no Brasil.
“Com mais oportunidades e valorização do trabalho, avançamos rumo a um país que já em 2026 estará fora do mapa da fome novamente”, aponta a parlamentar.
O senador Beto Faro (PT-PA) destacou que o aumento da renda domiciliar cala novamente os pessimistas sobre o crescimento e o desenvolvimento do país.
“Economia decolando, salários melhorando e desemprego caindo. Este sim é o país que queremos”, disse o representante paraense do PT no Senado.
Líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) aponta que o governo está criando condições para o país crescer com distribuição de renda.
“Vale refrescar a memória: até pouco tempo atrás, crescimento assim só era bom para a classe de cima. Agora, todo mundo ganha, o que ajuda a reduzir a desigualdade social. Prova disso é que diminuiu também a diferença regional. Ainda temos muito trabalho pela frente, mas é muito bom saber que estamos no caminho certo”, coloca.
Já o senador Humberto Costa considera que o resultado reforça a perspectiva de um crescimento inclusivo no Brasil, com queda na desigualdade de renda.
Comparativo
A renda domiciliar per capita brasileira no passado, de R$ 2.069, representou um ganho significativo sobre os R$ 1.893 registrados em 2023. Todas as regiões do país apresentaram alta nos rendimentos.
Em valores brutos, destaque para os crescimentos da renda nos estados do Paraná (alta de R$ 367 na renda per capita), Pernambuco (+R$ 340), Santa Catarina (+R$ 332), Rio Grande do Sul (+R$ 304), Mato Grosso (+R$ 285), Sergipe (+R$ 255), Rio Grande do Norte (+R$ 243), Bahia (+R$ 227), Alagoas (+R$ 221) e Espírito Santo (+R$ 196).
O Distrito Federal é a unidade da Federação com o maior valor de renda domiciliar por pessoa, no ano passado: R$ 3.444.
A renda per capita é a medida que representa a renda média de cada pessoa em uma determinada região. Ela é a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (nominais, ou seja, sem descontar a inflação) e o total dos moradores.
Confira, abaixo, os resultados registrados no país nos anos de 2024 e 2023.
