Bombardeiros furtivos americanos sobrevoaram neste sábado (21) o Oceano Pacífico, segundo dados de rastreamento e informes da imprensa, alimentando especulações sobre seu destino em um momento em que o presidente Donald Trump avalia se unir à ofensiva israelense contra o Irã.
Vários bombardeiros B-2 decolaram de uma base no centro dos Estados Unidos durante a noite e posteriormente foram rastreados voando em frente à costa da Califórnia, junto com aviões de reabastecimento em voo, segundo informaram o The New York Times e sites especializados no rastreamento de aeronaves.
O B-2 é capaz de transportar as cargas úteis mais pesadas dos Estados Unidos, incluindo a bomba antibunkers GBU-57, uma ogiva de 13.607 kg capaz de penetrar 61 metros abaixo da terra antes de explodir.
Essa bomba, que não se sabe se Israel possui, é a única arma capaz de destruir instalações nucleares iranianas situadas em grandes profundidades.
Quando contactado para comentários, o Pentágono encaminhou a AFP à Casa Branca, que não respondeu de imediato.
Trump, que raramente passa os fins de semana em Washington, planeja retornar à Casa Branca na noite deste sábado para celebrar uma “Reunião de Segurança Nacional” não especificada.
O presidente declarou na sexta-feira que o Irã tinha um ‘máximo’ de duas semanas para evitar possíveis ataques aéreos americanos, indicando que poderia tomar uma decisão antes do prazo de duas semanas que havia anunciado no dia anterior.