O ex-presidente Jair Bolsonaro têm reclamado de “traições” de parlamentares aliados após a votação para a presidência da Câmara dos Deputados. Ele apoia a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) e o bolsonarista Marcel Van Hattem (Novo-RS) recebeu 33 votos.
Segundo a coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles, Bolsonaro acredita que a maioria dos votos obtidos por Van Hattem seja resultado de “deserções” do PL, já que o Novo tem apenas quatro parlamentares na legislatura atual. A eleição para o comando da Câmara tem o sistema de votação secreta.
Os votos de Van Hattem geraram um racha entre parlamentares que se dizem “intransigentes” com o Centrão e uma ala que busca diálogo com o centro.
Motta foi eleito presidente da Câmara no último sábado (1º) e ficará no posto até 2027. Ele é o mais jovem a ocupar o posto e obteve 444 votos no total, contando com o apoio de 18 partidos, que incluem do PL ao PT, sigla do presidente Lula.
A votação gerou brigas públicas nas redes. Ricardo Salles (Novo-SP) celebrou os votos recebidos por Van Hattem e afirmou que eles “representam os valores da direita liberal conservadora”. Mario Frias (PL-SP) afirmou que ele e outros parlamentares criaram um “teatro” para “desgastar Bolsonaro” e garantir votos em 2026.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, afirma que houve uma “divisão da direita” na votação e criticou Van Hattem e os que votaram nele: “A troco de quê? De dar palanque para vocês tentarem se turbinar para as próximas eleições?”.
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