O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a se manifestar neste domingo (5) sobre o caso envolvendo um soldado israelense, alvo de investigação pela Justiça brasileira. Ele expressou apoio ao militar, afirmando que o receberia no Palácio do Planalto “com as devidas honras”. Em sua declaração, o ex-presidente criticou o posicionamento do atual governo de Lula e acusou-o de sempre apoiar “ditadores e terroristas do mundo todo”.
O caso, revelado pelo Metrópoles, envolve a autorização da juíza federal Raquel Soares Charelli, da Seção Judiciária do Distrito Federal, para que a Polícia Federal (PF) investigasse o soldado israelense por supostos crimes de guerra cometidos na Faixa de Gaza.
A denúncia foi apresentada pela Fundação Hind Rajab (HRF), uma organização internacional que denuncia crimes de guerra e violações de direitos humanos, com foco em crimes contra a humanidade em regiões de conflito, como a Palestina.
O soldado israelense, que estava no Brasil para uma temporada de férias, é acusado de participar da demolição de um quarteirão residencial na Faixa de Gaza, em novembro de 2024.
De acordo com a HRF, a demolição foi realizada fora de um contexto de combate, com o uso de explosivos em uma área que abrigava palestinos deslocados internamente devido ao conflito entre Israel e o Hamas. A ação, segundo a denúncia, visaria causar danos à população civil, configurando um possível crime de guerra.
Em seu comentário, Bolsonaro se referiu à situação como um “ataque a Israel”, um “país irmão”, e criticou a postura do presidente Lula, que, segundo o ex-presidente, não tomou medidas para corrigir o que ele considera uma total injustiça.
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