Jair Bolsonaro (foto/reprodução internet), PL, tem sido uma figura central nas notícias políticas brasileiras na última década, alternando entre escândalos, condenações e vitórias eleitorais. Com a perspectiva das eleições presidenciais de 2026, o ex-presidente continua a manifestar interesse por um retorno ao poder, apesar de sua atual inelegibilidade. Recentemente, a Polícia Federal revelou que ele fez parte de um grupo que planejava interferir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e até mesmo assassinar opositores, o que levanta a possibilidade de sua prisão ainda neste ano. Bolsonaro já acumula duas condenações do TSE: uma em junho de 2023 por abuso de poder político e uso indevido de comunicação, e outra em outubro de 2023 por abuso de poder durante as celebrações do Bicentenário da Independência. Caso decida recorrer, suas opções são limitadas, e especialistas acreditam que suas chances de sucesso são mínimas.
Na Suprema Corte, não há previsão para o julgamento, e no Congresso, mudanças nas leis eleitorais, como a Lei da Ficha Limpa, são vistas como difíceis de serem aprovadas. Se Bolsonaro, mesmo inelegível, optar por se candidatar em 2026, sua entrada na disputa provavelmente enfrentará contestação e cassação, similar ao que ocorreu com Lula em 2018. Embora haja divergências sobre prazos e processos legais, a maioria dos analistas acredita que a condenação de Bolsonaro é uma possibilidade real, com o processo atualmente sob análise do Procurador-geral da República, Paulo Gonet. Para muitos, o caminho para um retorno político parece cada vez mais descompassado com as ameaças legais que se acumulam sobre ele.
