O ex-presidente Eduardo Bolsonaro (PL) disse, em uma entrevista por telefone ao colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, realizada nesta quinta-feira (25), que espera reconquistar seus direitos políticos e que deseja ser candidato à Presidência em 2026.
“Se eu puder me candidatar, eu ganho, tenho certeza disso”, afirmou Bolsonaro, que atualmente está inelegível até 2030.
Bolsonaro também buscou amenizar sua relação com o Supremo Tribunal Federal (STF), destacando que evita citar os ministros da corte em seus discursos e direciona suas críticas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em um discurso em Caxias do Sul, na mesma quinta-feira, o ex-chefe do Executivo declarou: “Eles querem facilitar. Eles não querem mais me prender. Eles querem que eu seja executado. Não posso pensar em outra coisa.”
Questionado, Bolsonaro afirmou que, ao mencionar “eles” querendo executá-lo, estava se referindo ao “sistema como um todo” e não especificamente a Lula ou ao STF: “Eu estava me referindo ao sistema como um todo. O sistema é uma coisa mais ampla. Sou um cara que importuna o sistema, querendo ou não”.
Em relação aos ataques de seus aliados ao ministro do STF Alexandre de Moraes, relator de processos contra ele, Bolsonaro disse que “não toca no assunto”:
“Não defendo prisão de Alexandre de Moraes. Nem toco no assunto. Você não vê a palavra ‘Supremo’ na minha boca em nenhuma dessas minhas andanças. Não bato em [Rodrigo] Pacheco, [Arthur] Lira, no STF. Só bato no Lula”.
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