
Nenhum jornal mostrou qual seria a cirurgia para o soluço, mas todos informam que a defesa pede a licença considerando que a internação deve durar de cinco a sete dias.
Ninguém que faz cirurgia de hérnia fica uma semana no hospital — salvo as exceções de sempre, se houver alguma complicação. Mas a defesa já pediu novamente que, depois das cirurgias, ele se recolha à prisão domiciliar.
Os advogados preparam uma permanência longa, articulando o seguinte: se Bolsonaro sair agora da sua cela, e não há como impedir que saia, é possível que não volte para a cadeia.
Se voltar, mais adiante será exposto mais um quadro grave de saúde, para que Bolsonaro fique no vai e volta da prisão na Superintendência da Polícia Federal.
Nos próximos dias, teremos Bolsonaro de novo em um hospital, enquanto a extrema-direita prepara as cenas das próximas semanas.
Até o recesso de fim de ano, o fascismo irá apresentar semanalmente alguma coisa que signifique problema para Lula, o governo e o Supremo — mesmo que o bolsonarismo esteja caindo aos pedaços.
FORA DE CATÁLOGO
Ainda não foi bem avaliada como merece a ausência, na boca do palco da extrema-direita, de Tarcísio de Freitas e de Michelle. São duas expressões do bolsonarismo que foram obrigadas a se encolher.
O fascismo está com Tarcísio e Michelle avariados, com Eduardo sem fôlego nos Estados Unidos, com Malafaia fora de catálogo e com Flávio sendo contestado como nome para 2026.
Sobra Carluxo, que lidera as pesquisas para o Senado em Santa Catarina, um Estado que assumiu a subserviência absoluta a Bolsonaro.
