A Polícia Federal acredita que já há elementos suficientes para indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro Walter Braga Netto e generais por envolvimento no ataque terrorista de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. O inquérito sobre o caso deve ser concluído até agosto.
A corporação não pretende pedir a prisão dos envolvidos, exceto se forem identificados elementos que justifiquem a medida, como uma eventual coação de testemunha, por exemplo. O inquérito deve ser abastecido por provas de outras investigações, como a que investiga plano golpista e a venda de joias.
Outros militares que devem ser indiciados pela PF são Paulo Sergio Nogueira, ex-ministro da Defesa, e o general Augusto Heleno, ex-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). O relatório final da corporação deve mostrar como as investigações têm relação com a tentativa de golpe de Estado.
Um dos principais documentos usados nos inquéritos é uma minuta golpista discutida por Bolsonaro e seus aliados que trazia embasamento jurídico para legitimar um golpe de Estado após a derrota do ex-presidente nas eleições de 2022.
Durante as investigações, a PF ainda descobriu que Braga Netto fazia uso do “gabinete do ódio” para orientar milícias digitais e incitar militares a aderirem ao golpe. A corporação ainda aposta usa uma mensagem do general em que ele sinaliza que Bolsonaro poderia continuar no poder quatro dias após o fim do mandato.
O relatório da PF que pede os indiciamentos de Bolsonaro e seus aliados será analisado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que analisará as provas e decidirá se apresenta uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF). Caso a Corte aceite a denúncia, eles se tornarão réus.
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