juliana marins

Por Ana Oliveira
Pragmatismo Político

Juliana Marins, turista brasileira de 26 anos, morreu após cair em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. A demora das autoridades locais no resgate do corpo, que levou cinco dias para ser concluído, gerou questionamentos sobre os protocolos adotados e a eficiência da resposta da equipe indonésia. A tragédia mobilizou atenção nacional e abriu espaço para discussões legítimas sobre segurança em trilhas, apoio consular e os desafios enfrentados por viajantes brasileiros no exterior.

No entanto, nas redes sociais, a repercussão do caso também seguiu por um caminho mais conturbado. Além das manifestações de solidariedade, parte dos comentários assumiu um tom agressivo, crítico à própria vítima. Juliana, que viajava sozinha, tornou-se alvo de julgamentos que questionavam suas escolhas pessoais e sugeriam, de forma explícita ou velada, que sua morte seria resultado de imprudência ou irresponsabilidade.

Grupos políticos também passaram a usar o episódio como instrumento de disputa ideológica. Publicações associadas a perfis bolsonaristas, por exemplo, buscaram responsabilizar o presidente Lula e o governo federal pela tragédia, ainda que os acontecimentos tenham ocorrido em território estrangeiro e sob jurisdição indonésia. A Embaixada do Brasil em Jacarta acompanhou o caso desde o início, prestando apoio à família, conforme previsto em situações desse tipo.

A morte de Juliana Marins na Indonésia é uma tragédia que dói e revolta.

Faltou apoio. Toda vida brasileira precisa ser cuidada, onde quer que esteja.

Meus sentimentos à família.

— Romeu Zema (@RomeuZema) June 24, 2025

Categorized in:

Governo Lula,

Last Update: 24/06/2025