A Bolívia enfrenta uma tentativa de golpe de Estado com mobilizações irregulares das Forças Armadas, segundo o presidente do país, Luis Arce. O ex-mandatário do país, Evo Morales, também foi alvo de uma quartelada em 2019 e acabou renunciando.
Na ocasião, Evo estava sendo pressionado por militares e teve que viajar ao México e depois ficar refugiado na Argentina durante um ano. Ele só voltou ao país após a posse de Arce, que foi seu ministro da Economia, um ano depois.
Nesta quarta (26), tanques do Exército e militares armados cercaram o Palácio Queimado, sede do governo boliviano e algumas unidades da Força foram vistas em ruas de La Paz. Segundo Morales, há franco-atiradores posicionados em uma praça da cidade.
O ex-mandatário da Bolívia ainda afirmou que o general Juan José Zuñiga está por trás da mobilização golpista. Em comunicado, o militar não confirmou que a mobilização das Forças é um golpe de Estado, mas afirmou que as Forças Armadas estão expressando sua “consternação” e que essa é uma “tentativa de restaurar a democracia”.
A iniciativa dos militares gerou reações fora do país. A Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) também falou em golpe de Estado e pediu uma reunião de emergência entre representantes das nações que fazem parte do grupo.
O presidente Lula também se manifestou sobre o caso e condenou a tentativa de golpe, mas disse esperar mais informações sobre o que está acontecendo no país. “Como eu sou um amante da democracia, eu quero que a democracia prevaleça na América Latina. Golpe nunca deu certo”, afirmou o petista.
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