O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, até julho de 2024, R$ 2 bilhões em linhas de financiamento para as indústrias farmoquímica e farmacêutica brasileiras, o maior valor desde 1995.
De acordo com o BNDES, os valores aprovados em 2024 são 32% superiores a todo o ano de 2023 (R$ 1,4 bilhão) e correspondem a 16% do total de 30 anos de apoio da instituição governamental ao segmento.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou o retorno dos investimentos em setores estratégicos para o país, projeto colocado em prática pelo governo Lula.
“Este país voltou a investir em setores estratégicos com o governo do presidente Lula e o BNDES é um importante parceiro da inovação. A pandemia mostrou ao mundo a importância do desenvolvimento de tecnologias para a produção de novos medicamentos e de vacinas como ferramentas de saúde pública”, diz o presidente da instituição, Aloizio Mercadante.
Em sua rede social, o Banco destacou os resultados desse investimento, através da produção de novos medicamentos mais eficazes e na criação de centros de pesquisa.
Medicamentos novos e mais eficazes, desenvolvimento e produção de vacinas, montagem de centros de pesquisa. Este é o resultado do nosso maior investimento em indústria farmacêutica e farmoquímica em quase 20 anos. Indústria e inovação pelo desenvolvimento.
— BNDES (@bndes) July 18, 2024
Com o apoio do Banco, as indústrias estão desenvolvendo novos medicamentos, novas associações farmacêuticas, vacinas, montagem de centros de pesquisa e desenvolvimento e adquirindo máquinas e equipamentos.
O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior, José Luís Gordon, explica que o setor farmacêutico brasileiro ganhou força com o início da operação, em setembro de 2023, do Programa BNDES Mais Inovação.
“A existência de recursos com custo adequado para fazer frente aos riscos envolvidos na inovação tem sido um fator relevante para estimular os investimentos. As empresas do setor farmacêutico estão buscando inovar no país, com tecnologia de ponta para colocar o Brasil em uma situação de destaque no cenário mundial”, ressalta Gordon.
Da Redação, com Agência BNDES de Notícias