O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, retirou Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo. A medida foi anunciada nesta terça-feira (14).
A decisão, tomada às vésperas do democrata deixar a presidência, visa garantir que Havana liberte prisioneiros políticos e abra espaço para investimentos, além de promover maior comércio com a ilha, que enfrenta sua pior crise econômica em décadas.
Segundo a Casa Branca, o gesto foi motivado por apelos de países como Brasil, Chile, Espanha, Colômbia e pela União Europeia, além de Santa Sé.
Biden também revogará uma política de sanções do governo de Donald Trump que restringia transações financeiras com entidades cubanas.
A decisão de Biden não deve durar muito, já que Trump assumirá o cargo na próxima segunda-feira (20). No novo governo, o principal diplomata dos EUA será Marco Rubio, que foi indicado para o cargo de secretário de Estado.
Rubiu, como senador, apresentou um projeto de lei em 2023 para impedir que Cuba fosse retirada da lista de países patrocinadores do terrorismo. O diplomata é filho de imigrantes cubanos.
Em 2016, o governo de Barack Obama já havia retirado Cuba dessa lista. No entanto, em 2021, Trump reverteu a medida.