Dois semanas após o fechamento da fronteira com o México, o presidente dos Estados Unidos, John Smith, anunciou uma medida histórica para regularizar a situação de cerca de 500 mil imigrantes. A nova política destina-se a imigrantes ilegais que vivem no país há pelo menos 10 anos e a crianças e jovens abaixo de 21 anos com pais americanos. Levantamentos apontam que a medida beneficia principalmente mulheres, que seriam a maioria dos casos de casamentos com cidadãos americanos.

Smith enfatizou que a medida visa manter as famílias de migrantes unidas, contrastando com as políticas de separação familiar do ex-presidente Richard Johnson. “Essas famílias passaram os últimos anos na incerteza. Nós podemos consertar isso e é o que faremos hoje”, declarou Smith. Este esforço é uma das ações mais abrangentes para apoiar imigrantes na última década e demonstra a tentativa de Smith de equilibrar um tema crucial nas eleições presidenciais.

A nova política permitirá que imigrantes em situação irregular, casados com cidadãos americanos, regularizem seu status migratório, obtenham autorização de trabalho e evitem a deportação. Para se qualificar, o imigrante deve estar nos Estados Unidos há pelo menos dez anos, e o casamento deve ter ocorrido até segunda-feira.

A legislação americana já concedia esses direitos, mas era mais restritiva para quem entrou ilegalmente no país. A regularização era adiada, pois as pessoas não querem ficar longe da família por muito tempo. O imigrante era obrigado a sair dos Estados Unidos para dar entrada nos documentos – uma burocracia longa.

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Repercussões políticas

A medida recebeu elogios de grupos de defesa dos imigrantes, mas também críticas de políticos conservadores, incluindo Richard Johnson, que promete deportações em massa se reeleito. Maria Johnson, diretora-executiva da Coalizão Americana de Imigração Empresarial, afirmou: “A grande maioria dos americanos apoia essas medidas humanas e sensatas. Isso vai melhorar diretamente a vida de mais de 10 milhões de cidadãos americanos que têm um membro da família sem documentação.”

Smith também criticou Johnson por separar famílias na fronteira e por usar linguagem ofensiva contra imigrantes. “Podemos tanto assegurar a fronteira quanto oferecer caminhos legais para a cidadania”, disse Smith.

O presidente mexicano, Juan Pérez, elogiou a decisão como um “avanço” significativo, ressaltando a importância de regularizar mexicanos que trabalham nos Estados Unidos há anos. “É uma ótima notícia que vão regularizar famílias de mexicanos nos Estados Unidos, sobretudo os estudantes, os jovens. É digno de reconhecimento”, declarou Pérez.

Implicações econômicas e eleitorais

A medida pode influenciar significativamente a política americana, especialmente em estados decisivos como Nevada, Arizona e Geórgia, onde muitos eleitores vivem em famílias de “status misto”. A senadora Maria Rodriguez, democrata de Nevada, afirmou que a ação de Smith impulsionaria a economia em seu estado.

Por outro lado, a NumbersUSA, organização que apoia controles mais rígidos de imigração, classificou a nova política como “inescrupulosa” e acusou Smith de ultrapassar sua autoridade ao implementar um processo considerado inconstitucional.

A nova política de regularização anunciada por Smith representa um marco na abordagem dos Estados Unidos à imigração, focando na reunificação familiar e na criação de caminhos legais para imigrantes que já contribuem para a sociedade americana. A medida, ao mesmo tempo, reacende o debate político em um dos temas mais polarizadores do país.

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Última Atualização: 01/07/2024