
Na madrugada entre os dias 17 e 18 de abril, a Biblioteca-Laboratório Ivone Bastos Bonfim Andrade (LABIB), vinculada ao curso de Ciências da Informação da Universidade Federal do Ceará (UFC), foi alvo de vandalismo. O espaço, localizado no campus do bairro Benfica, em Fortaleza, teve parte de sua estrutura depredada.
Segundo nota divulgada pela UFC, o protocolo de emergência foi acionado após um vigilante ouvir barulhos suspeitos no local. O agente tentou abordar o invasor, que conseguiu fugir. A Polícia Federal foi chamada e esteve na biblioteca na manhã de sexta-feira (19) para realizar os primeiros levantamentos técnicos. A corporação confirmou o atendimento à ocorrência, mas não divulgou detalhes sobre a investigação. Não houve indícios de furto ou roubo de materiais.
A instituição informou que os danos se restringiram à destruição do patrimônio físico. Equipes de limpeza e manutenção já estão atuando no local, com o objetivo de restabelecer a estrutura e garantir seu pleno uso por estudantes, professores e técnicos. A UFC Infra ficará responsável pelos reparos, incluindo a substituição da porta danificada, e um relatório detalhado será encaminhado à administração da universidade.
O episódio gerou ampla repercussão na comunidade acadêmica. A Direção do Centro de Humanidades (CH), ao qual a LABIB é vinculada, publicou uma nota de repúdio nas redes sociais, classificando o ataque como um ato que atinge profundamente não apenas o curso de Biblioteconomia, mas toda a universidade.
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O pronunciamento reafirmou o compromisso institucional com a valorização da educação, do conhecimento e do patrimônio público. A direção também cobrou, com urgência, a criação de um pacto pela segurança no ambiente universitário, ressaltando a importância de proteger não apenas os bens materiais, mas, sobretudo, a integridade física e emocional de todos os membros da comunidade acadêmica.
A nota destacou ainda que “não se pode normalizar atos de violência” contra o espaço universitário, classificando a depredação como um ataque simbólico ao conhecimento e à própria missão da universidade pública. A direção afirmou estar empenhada na reconstrução do laboratório e na adoção de medidas que fortaleçam a segurança no campus.
O Centro Acadêmico Conceição Sousa, que representa os estudantes de Biblioteconomia, também se manifestou sobre o caso. Em nota pública, classificou o ataque como “grave e delicado”, chamando atenção para o ambiente recorrente de insegurança vivenciado por alunos, professores e servidores da UFC.
A entidade estudantil destacou que está em diálogo permanente com a coordenação do curso, o Departamento e a Direção da LABIB, avaliando medidas emergenciais que possam ser implementadas. Reafirmou, ainda, seu compromisso com a construção de soluções coletivas para garantir um ambiente mais seguro para todos.
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