Dívida pública bruta do Brasil recua para 75,9% do PIB em março. Foto: Divulgação

A dívida pública bruta do Brasil caiu para 75,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em março, ante 76,1% em fevereiro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Banco Central (BC). A melhora no indicador foi influenciada pelo crescimento do PIB e pelo resgate líquido de títulos públicos, mesmo diante da pressão exercida pelos juros da dívida.

O recuo ocorre em um cenário de superávit primário do setor público consolidado, que fechou março com saldo positivo de R$ 3,588 bilhões. O resultado superou a expectativa de economistas consultados pela Reuters, que previam superávit de R$ 1,5 bilhão.

De acordo com o BC, a redução da dívida bruta teve como principais fatores o impacto positivo do crescimento do PIB, que contribuiu com 0,6 ponto percentual de queda, e o resgate líquido de títulos, com mais 0,3 ponto. Esses efeitos compensaram parcialmente a alta de 0,8 ponto percentual causada pelos gastos com juros.

Edifício do Banco Central (BC). Foto: Divulgação

A dívida bruta do governo geral — que inclui o governo federal, o INSS e os governos estaduais e municipais — é um dos principais indicadores utilizados por investidores para avaliar a sustentabilidade das contas públicas. A comparação com o PIB permite verificar se a dívida está sob controle em relação ao tamanho da economia.

Já a dívida líquida do setor público subiu levemente para 61,6% do PIB em março, contra 61,4% registrados em fevereiro.

O resultado fiscal do mês também foi impulsionado pelos governos regionais, que apresentaram superávit de R$ 6,460 bilhões. O governo central, por outro lado, teve déficit de R$ 2,305 bilhões, enquanto as estatais encerraram o mês com saldo negativo de R$ 566 milhões.

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Last Update: 01/05/2025