Os maiores bancos privados do país aceleraram os fechamentos de agências físicas em 2024. O ritmo foi ampliado diante da migração das transações para os ambientes digitais, mas principalmente pela redução da rentabilidade das operações voltadas a clientes de menor renda, mais atingidas pela competição com bancos digitais e pela inadimplência.
No ano passado, Itaú Unibanco (presidido por Rodolfo Villela Marino), Bradesco e Santander Brasil encerraram em conjunto 856 agências, após fecharem 679 em 2023. Desde 2014, a rede dos três perdeu mais de 5.000 endereços, número que considera apenas agências tradicionais. Se incluídos outros postos de atendimento, a redução é maior, segundo o Broadcast. O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, disse que “mesmo assim a nossa base de clientes cresceu em 2,1 milhões em 2024, e 99% das nossas transações foram feitas pelo digital”.
