Depois da Cooperforte que, em mesa de negociação, deu continuidade às tratativas em relação às pautas de reivindicações da campanha salarial da categoria, cuja data-base é setembro, negou atender todas as reivindicações dos trabalhadores; agora, foi a vez da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento). Esta ignorou olimpicamente todas as pautas de reivindicações dos seus trabalhadores na mesa de negociação específica junto à Contraf/CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), na última terça-feira.
Segundo informações da entidade representativa dos trabalhadores, a empresa não cumpriu o combinado e não apresentou uma proposta global em resposta à pauta de reivindicações do Coletivo Nacional dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), na tarde da última terça-feira, em São Paulo.
Os banqueiros das instituições financeiras, mais uma vez, mostraram as suas garras negando as reivindicações da categoria, mesmo sendo reivindicações ultra rebaixadas devido à política de capitulação das direções sindicais, cujas propostas são: um reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC, acrescido de 5% de aumento real.
Ou seja, pelo andar da carruagem, os banqueiros preparam o mesmo golpe na campanha salarial passada, cujas propostas apresentadas pela direções sindicais são idênticas, e a categoria acabou amargando mais um arrocho salarial.
As negociações com as instituições financeiras e a recusa dos mesmos em atender às reivindicações dos trabalhadores, mesmo sendo ultra rebaixadas, não deixa dúvida de quanto os banqueiros estão dispostos a continuar lucrando às custas da superexploração dos trabalhadores. Somente uma luta dura da categoria bancária, contra essa ofensiva reacionária, poderá barrar esses ataques.
É necessário que os bancários exijam das suas direções a formação de comitês de luta em cada agência e dependência bancária, no sentido de organizar uma gigantesca mobilização de toda a categoria, nesta campanha salarial, para que as suas legítimas reivindicações sejam atendidas.