As bancadas ruralista e do mercado no Congresso Nacional não gostaram do veto do presidente Lula à regulamentação da reforma tributária e planejam “contra-atacar” o governo. Os grupos reclamam da exclusão de trechos que impediam cobranças dos fundos de investimento imobiliários e do agronegócio (Fiagro).
Segundo a coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles, os parlamentares querem voltar a atacar o governo usando as fake news sobre o Pix e alegando que o Executivo quer aumentar a arrecadação por meio de taxações.
Líderes das bancadas querem votar a reinclusão dos trechos vetados na próxima sessão do Congresso Nacional. Eles devem aguardar a eleição para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e analisar a reforma tributária logo após a aprovação do Orçamento de 2025.
O fundos de investimentos imobiliários têm quase 3 milhões de investidores e os fundos do agronegócio, cerca de 600 mil. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a bancada ruralista, tem um total de 302 deputados federais e 50 senadores, cerca de 58% e 61% dos assentos nas casas, respectivamente.
A Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), por sua vez, tem 207 deputados (40%) e 46 senadores (56%) e manifestou “preocupação com a possibilidade de taxação dos fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagro) e Imobiliários (FII’s)”.
A expectativa no Congresso é que o Palácio do Planalto faça negociações com o Legislativo para evitar novos desgastes.
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