A balança comercial brasileira encerrou o primeiro semestre com um superávit de US$ 30,1 bilhões, resultado de US$ 166 bilhões em exportações e US$ 136 bilhões em importações, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).
A corrente de comércio chegou a US$ 302 bilhões, ultrapassando o patamar de US$ 300 bilhões e um recorde histórico para o primeiro semestre.
No mês de junho, as exportações alcançaram US$ 29,1 bilhões e as importações US$ 23,3 bi, gerando um saldo de US$ 5,9 bilhões e corrente de US$ 52,4 bilhões.
Em valores, as exportações cresceram 1,4% na comparação mensal e recuaram 0,7% no acumulado do ano. Segundo a Secex/MDIC, os dados foram afetados pela queda nos preços internacionais, uma vez que o volume exportado aumentou 6,1% no mês e 1,2% no semestre.
Em relação às importações, houve crescimento de 3,8% na comparação mensal e de 8,3% no acumulado do semestre. O resultado recorde da corrente de comércio aumentou 3,2% sobre o primeiro semestre de 2024.
Indústria de transformação puxa exportações
Na comparação com junho de 2024, as exportações tiveram crescimento de US$ 1,55 bilhão (10,9%) em produtos da Indústria de Transformação; queda de US$ 0,77 bilhão (10,0%) em Agropecuária e de US$ 0,41 bilhão (6,2%) em Indústria Extrativa.
Ao longo do ano, houve crescimento de US$ 3,98 bilhões (4,7%) em produtos da Indústria de Transformação; queda de US$ 0,23 bilhão (0,6%) em Agropecuária; e queda de US$ 4,98 bilhões (11,8%) em Indústria Extrativa.
Nas importações, a comparação mensal mostra crescimento de US$ 1,12 bilhão (5,5%) em Indústria de Transformação; queda de US$ 0,01 bilhão (2,8%) em Agropecuária e de US$ 0,25 bilhão (20,9%) em Indústria Extrativa.
Em 2025, houve crescimento de US$ 0,34 bilhão (11,6%) em Agropecuária e de US$ 12,38 bilhões (10,9%) em produtos da Indústria de Transformação; queda de US$ 2,37 bilhões (28,2%) em Indústria Extrativa.