Luís Felipe Avalanche ao lado de Paulo Marçal. Foto: reprodução

Luís Felipe Avalanche, presidente do PRTB, partido do empresário bolsonarista Paulo Marçal, é conhecido por manter grandes quantias em dinheiro vivo, conforme informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

Em duas das quatro vezes em que concorreu a cargos públicos, Avalanche declarou à Justiça Eleitoral possuir consideráveis montantes em espécie.

Em 2016, quando se candidatou a vereador em Goiânia pelo PTN, ele declarou R$ 150 mil em dinheiro vivo entre seus bens. Dois anos depois, em 2018, ao tentar uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Podemos (novo nome do PTN), ele declarou R$ 260 mil em espécie.

Nas duas ocasiões, esses valores em dinheiro representaram a maior parte de seu patrimônio declarado, que também incluía participações em empresas. Em 2016, o total de bens declarados por Avalanche foi de R$ 269,8 mil. Já em 2018, esse valor aumentou para R$ 379,8 mil.

Marçal e Avalanche. Foto: reprodução

Em suas tentativas eleitorais de 2006 e 2008, quando disputou vagas de deputado estadual em Goiás pelo PT do B (hoje Avante) e de vereador em Goiânia pelo PRTB, respectivamente, Avalanche não declarou bens à Justiça Eleitoral.

Vale destacar que, apesar de suas tentativas, Avalanche não conseguiu vencer em nenhuma das eleições que disputou, alcançando no máximo a condição de suplente em 2008, 2016 e 2018.

Além disso, há suspeitas sobre possíveis conexões entre Avalanche e o Primeiro Comando da Capital (PCC). Em um áudio, ele afirma a um correligionário que possui vínculos com membros da facção criminosa paulista.

Avalanche também declarou ter sido responsável pela libertação de André do Rap, líder do PCC, por meio de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2020. “Eu sou o cara que soltou o André [do Rap]… Esse é o meu trabalho”, afirmou Avalanche.

Marçal e Avalanche. Foto: reprodução

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Last Update: 28/08/2024