Autoridade Palestina executa manobra política para contrabalançar a influência israelense

Criada em 1994, como consequência dos acordos de Oslo em 1993, a Autoridade Palestina é um instrumento da ditadura sionista para governar a Faixa de Gaza e áreas da Cisjordânia, mas diante dos sucessivos avanços do Estado de “Israel” essa “autoridade” foi ficando imprópria e perdeu o apoio da maioria dos palestinos, pois não se tornou um corpo democrático internamente. A última eleição que o parlamento realizou fora em 2006 e há 14 anos não realiza.
Em 2006, indo de encontro ao que o imperialismo queria, o Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (Hamas na sigla em árabe) venceu as eleições parlamentares, expressando a determinação do povo palestino em lutar contra a ditadura sionista e pela libertação revolucionária. A capitulação com a estratégia de negociar a paz com genocidas foi um fator predominante para a derrota da AP, que não soube entender a mensagem do povo palestino, seus anseios por uma luta mais agressiva e com retorno efetivo para a criação do Estado.

O Fatah, que promovia essa política de paz fajuta, não aceitou o resultado das eleições e só fez prejudicar a verdadeira luta revolucionária do povo palestino. O jogo sujo da AP se caracteriza pela tentativa de dar golpes contra as lideranças do Hamas e seus combatentes.

A AP não protege os refugiados palestinos, não garante seu retorno e só age em prol da política israelense, que assegura o financiamento dos homens da AP com treinamentos promovidos pela Europa e pelo maior inimigo dos povos oprimidos, os Estados Unidos. Esse treinamento-boicote é para impedir a verdadeira paz e sobretudo a luta revolucionária dos palestinos em prol da formação e desenvolvimento do seu Estado.
A Autoridade Palestina segue bloqueando a liberdade de expressão e atuando como uma marionete dos sionistas. Estão banindo sítios e redes sociais palestinas. Segundo Ismail Badran, porta-voz do Hamas,
“a Autoridade Palestina está enterrando a cabeça na areia ao tentar impedir a liberdade de expressão e devolver a mídia nacional à escuridão que a ocupação israelense tentou devolver e não conseguiu”.

É preciso continuar denunciando esses órgãos palestinos como a AP e o Fatah, hoje infiltrados de agentes sabotadores, estimulados por sionistas criminosos e genocidas. Todo apoio ao Hamas em prol da verdadeira luta pela independência do Estado da Palestina e pelo fim do estado genocida de “Israel”, que cambaleia com essa investida que já é a ação militar e nacionalista mais revolucionária do século.

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