O aumento da alíquota de ICMS sobre importações de eletrônicos de até US$ 3 mil ou R$ 18,2 mil é bem recebida por empresários mineiros, que consideram que terão condições mais justas de competir no mercado global. O governo Zema justifica que a decisão “segue o entendimento de promover uma competição justa da indústria e do varejo brasileiro com produtos importados, que, muitas vezes, contam com subsídios e regras trabalhistas mais flexíveis de produção em outros países”.
O presidente da Fecomércio-MG, Nadim Donato (foto/reprodução internet), considera que a alíquota de 20% equilibra a isonomia entre o varejo nacional e internacional já que “nós, comerciantes ou industriais, importamos produtos, pagamos entre 60% e 105% do valor em Imposto de Importação (para a União). Fora isso, ainda pagamos o imposto estadual”.
Essa foi uma decisão tomada pelo Comitê Nacional de Secretários da Fazenda dos Estados e Distrito Federal(Comsefaz) para padronizar a tributação em todo o país e começa a vigorar a partir de 1º de abril. A chinesa Shein afirmou que o aumento do ICMS sobre importados de 17% para 20% transfere o ônus tributário para os consumidores de baixa renda.