O ator Johnny Depp, em uma declaração contundente ao jornal britânico The Sunday Times, afirmou ter sido um “boneco de testes do MeToo” durante o notório processo judicial contra sua ex-mulher, Amber Heard. Essa acusação do astro de cinema revela a face perversa de um movimento que, sob o pretexto de defender as mulheres, impulsiona campanhas de histeria e difamação, transformando indivíduos em alvos de linchamento moral sem o devido processo.

A saga de Depp com o MeToo remonta a 2016, quando as alegações de violência doméstica surgiram com o pedido de divórcio de Heard. Há cinco anos, o ator já havia sofrido uma derrota judicial no Reino Unido contra o jornal The Sun, que o chamou de “espancador de mulheres”, resultando em seu afastamento da franquia “Animais Fantásticos” da Warner Bros. Esse histórico evidencia como as campanhas orquestradas pelo MeToo, longe de buscar justiça genuína, servem como ferramenta para destruir reputações e carreiras com base em acusações muitas vezes sem provas concretas, alinhando-se a uma lógica punitivista e moralista.

A declaração de Depp não poderia ser mais apropriada. O movimento dedicado a alimentar campanha histérica de “cancelamento”, na verdade, serve para fortalecer a repressão e a censura. O retorno do ator a Hollywood, com filmes como “Modi” e “Day Drinker”, ao lado de Penélope Cruz, demonstra que, apesar da máquina de difamação ser avassaladora, já perdeu muito de sua força e atualmente se encontra em franca decadência.

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Last Update: 24/06/2025