Na última sexta-feira (21), a ditadura sionista “Israel” foi abalada pela denúncia de que uma em cada cinco mulheres sofre estupro ao longo da vida, segundo dados oficiais apresentados pelo ativista Ilan Waiezman, de 36 anos, fundador do grupo feminista HaStikeriot. Ele revelou que, diariamente, cerca de 260 mulheres são vítimas de violência sexual no país artificial, números que expõem a gravidade da situação. A denúncia ganhou destaque após o caso de uma adolescente de 16 anos, supostamente estuprada por aproximadamente 30 homens em um hotel na cidade de Eilat, no sul do enclave imperialista, desencadeando protestos em cidades como Telavive e Jerusalém.
O caso da jovem, registrado na semana passada, chocou pela brutalidade. Relatos apontam que os agressores formavam uma fila diante do quarto de hotel onde ela estava, embriagada, aguardando para cometer o crime. A polícia do país artificial, por meio do porta-voz Micky Rosenfeld, confirmou a prisão de dois suspeitos e a continuidade das investigações.
A divulgação dos detalhes, na última quinta-feira (20), gerou revolta, com manifestações espontâneas em apoio à vítima e contra a violência sexual. Cartazes com frases como “não é não” e “você não está sozinho” marcaram os atos, que reuniram centenas de pessoas.
Waiezman, em declaração à agência de notícias AFP, enfatizou a necessidade de ações concretas: “Devemos parar de dizer que devemos proteger nossas filhas, devemos educar nossos filhos sobre a questão do consentimento”. Ele cobrou maior investimento público no combate à violência contra mulheres, criticando a falta de orçamento e a retórica vazia das autoridades sionistas. Nos últimos dois meses, o HaStikeriot espalhou cartazes em diversas cidades do país, inspirado em movimentos franceses, para combater o que chamam de “cultura do estupro”.
Os protestos refletem a insatisfação com a impunidade. Dados da Organização Mundial da Saúde (2020) mostram que a violência de gênero é um problema global, mas os números de “Israel” são comparáveis aos de regiões em crise. A Associação de Centros de Crise de Estupro do país relatou aumento nas denúncias após o caso de Eilat, sugerindo que a visibilidade do crime pode encorajar vítimas a buscar ajuda. A investigação segue, com pressão por transparência e punição rigorosa.
O caso e os dados de Waiezman desmontam a propaganda de que “Israel” seria um exemplo de respeito às mulheres. Ao contrário, revelam uma sociedade marcada pela degeneração, onde a brutalidade contra o gênero feminino é uma realidade alarmante e cotidiana.