O Exército de Israel lançou, neste sábado (20), ataques aéreos em diversas localidades da Faixa de Gaza, resultando na morte de pelo menos 30 pessoas, segundo autoridades locais de saúde. Os bombardeios, acompanhados pelo avanço de tanques israelenses em Rafah, no sul do território, atingiram tanto o oeste quanto o norte da cidade.
Entre os mortos está o jornalista palestino Ali Hassan, sua esposa e dois filhos, que foram vítimas de um ataque aéreo que destruiu sua residência no norte da Faixa.
De acordo com um médico palestino, citado pela agência Reuters, o ataque elevou para 161 o número de jornalistas palestinos mortos por forças israelenses desde o início da ofensiva em 7 de outubro.
Os recentes ataques israelenses também causaram a morte de 37 palestinos e a destruição de várias residências nas últimas 24 horas. No campo de Nuseirat, um bombardeio a um prédio de vários andares resultou em vários feridos, conforme informações de socorristas.
Em Rafah, onde Israel afirma estar combatendo os últimos batalhões armados do Hamas, os moradores relatam um avanço dos tanques israelenses para áreas mais ao norte e o controle de uma colina a oeste, intensificando os combates.
O Exército de Israel informou que suas tropas continuam a operar na área, eliminando atiradores na região de Tel al-Sultan e realizando incursões na infraestrutura do Hamas no centro de Gaza.
Além disso, Israel alegou ter atacado uma estrutura utilizada por terroristas em Deir al-Balah, no centro da Faixa. O Exército israelense afirmou que os atiradores estavam operando em uma área humanitária e acusou os combatentes palestinos de usar estruturas civis para atividades militares, uma acusação rejeitada pelo Hamas e outros grupos, que alegam que tal justificativa é usada para legitimar os ataques.
Vale destacar que as tentativas de mediação para um cessar-fogo, conduzidas pelo Qatar e pelo Egito com o apoio dos EUA, ainda não resultaram em um acordo.
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