Na última semana, ataques da ditadura sionista a 10 hospitais e clínicas em Gaza forçaram o fechamento de quatro unidades, sobrecarregando o sistema de saúde, segundo o jornal israelense Haaretz. A Organização Mundial da Saúde informou que 94% dos hospitais foram danificados ou destruídos, com apenas 19 dos 36 funcionando parcialmente. A OMS declarou na rede X: “hospitais nunca devem ser militarizados ou alvos”.
O Ministério da Saúde de Gaza relatou 38 mortos e 204 feridos em 24 horas, em 25 de maio, com ataques em Khan Younis, Nuseirat e Jabalia. Um bombardeio em al-Qarara matou um palestino, e um drone atingiu uma tenda em Nuseirat, ferindo civis.
A ONU estima que 400 mil pessoas estão sem acesso a cuidados médicos. Desde outubro de 2023, 43 mil palestinos foram mortos, segundo autoridades de Gaza.
A ofensiva do enclave imperialista, iniciada após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, agravou a crise humanitária. A OMS alerta para o colapso total do sistema de saúde, enquanto a fome afeta 1,1 milhão de pessoas, segundo a ONU. A situação reflete a destruição sistemática da infraestrutura de Gaza.