As Forças Armadas do Iêmen (FAI) lançaram um ataque aéreo contra o Aeroporto Ben Gurion, em Telavive, com um míssil balístico hipersônico, em retaliação a ataques sofridos no dia 26. O anúncio foi feito pelo porta-voz da FAI, general de brigada Yahia Saree.

Segundo o general iemenita, uma força de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) atingiu, além do aeroporto, outros alvos estratégicos da região, incluindo o navio Santa Úrsula no Mar da Arábia. O ataque à embarcação ocorreu após violação do bloqueio imposto pelas forças armadas iemenitas aos portos de Israel.

O objetivo da operação foi apoiar a Resistência Palestina e também foi uma retaliação aos ataques sofridos no dia 26. Em sua declaração, o general Saree destacou que parte do objetivo era apoiar a Resistência Palestina.

Em uma ação coordenada com apoio dos EUA e do Reino Unido, Israel lançou uma ofensiva contra o Iêmen, atingindo o Aeroporto Internacional de Sanaa, bairros residenciais da capital iemenita e o Porto de Hodeidah. O ataque ocorreu durante um discurso de Saied Abdul Malik al-Houthi, líder do partido revolucionário iemenita Ansar Alá.

A agressão afetou usinas de energia em Sanaa e Hodeidah e foi descrita como uma tentativa fracassada de desestabilizar o país. O porta-voz do partido iemenita Mohammed Abdulsalam condenou os ataques a alvos civis, chamando-os de crimes sionistas contra o povo iemenita.

Finalmente, a imprensa israelense antecipou um aumento nas operações militares do Iêmen, que foi visto como o início de uma batalha prolongada. Segundo o general de Brigada Israelense da reserva Eran Ortal, o país está no início de uma nova era que nos obriga a repensar a política de Israel e a estratégia do exército para enfrentar um grupo de ameaças.

A resposta dos revolucionários iemenitas veio com o máximo vigor. Na matéria YAF say attacked Ben Gurion Airport, vital Israeli site, ship, publicada pelo órgão libanês Al Mayadeen, uma fonte disse que alvejar instalações civis é prova do fracasso da ocupação em ter uma lista clara de alvos no país.

A agressão israelense atingiu um grupo de viajantes, incluindo pacientes, no terminal do Aeroporto Internacional de Sanaa e também torres de controle do aeroporto. O general Saree reforçou que seu país possui capacidades para expandir sua lista de alvos no enclave imperialista, para incluir mais alvos vitais israelenses.

Para atingir esse fim, os revolucionários iemenitas também atacaram territórios da Cisjordânia ocupados por colonos sionistas de extrema direita. Ainda segundo informações do correspondente de Al Mayadeen, milhões de colonos correram para bunkers e salas seguras, incluindo nove que foram feridos no caminho.

Até o último dia 25, as FAI já haviam realizado pelo menos quatro operações contra os assentamentos ilegais na Cisjordânia. Segundo o sítio isralense Ynet, alguns dos mísseis disparados pelo Iêmen foram interceptados pelas defesas aéreas da invasão sionista, mas os destroços e a queda causaram danos às propriedades e, de modo geral, interromperam a vida cotidiana.

A determinação da Resistência, em particular a do Iêmen, não se abalou e segue firme, impulsionando ainda mais a luta contra a opressão e os ataques contra o povo palestino e outros povos oprimidos pela ocupação israelense. Essa resposta vigorosa e coordenada das forças iemenitas aos ataques do enclave é uma clara demonstração de que a ofensiva sionista não terá o efeito desejado.

Por outro lado, Israel se encontra em uma crise com características terminais, onde suas soluções só têm gerado mais crise e derrotas. A dificuldade do regime sionista em reagir ao governo iemenita, que até pouco tempo vivia uma das piores crises humanitárias já registradas pela ONU, expõe a debilidade da sua máquina de guerra e a crescente vulnerabilidade da entidade sionista.

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Last Update: 28/12/2024