Desde o dia 7 de outubro de 2023, quando o Hamas e a Resistência Palestina realizaram uma ação militar bem sucedida contra o território israelense, o mundo tem sido testemunha de cenas verdadeiramente macabras e horrendas, perpetradas pelo exército do Estado sionista; segundo eles, em resposta ao “ataque terrorista” de 7 de outubro – reação legítima dos grupos que representam o povo palestino, que agiram em legítima defesa contra os mais de 70 anos de opressão, assassinatos e humilhações impostas pelo regime terrorista de “Israel” contra a população civil palestina.
Nesses mais de dez meses de atividade militar, as forças israelenses não atingiram nenhum objetivo militar mais importante, a não ser a eliminação de poucos efetivos militares combatentes da Resistência.
Embora haja todo um alarido propagandístico por parte de “Israel” no sentido de divulgar para o mundo que o país estaria vencendo a “guerra contra o terror”, a verdade é que o exército sionista encontra-se em profunda crise, obrigado a ocultar o fracasso da tentativa de eliminar o Hamas, possibilidade que já foi rechaçada inclusive por oficiais israelenses.
O recente assassinato da liderança política do Hamas, Ahmed Hanyeh, não representou nenhum trunfo para os criminosos israelenses; não foi nada além de uma medida de desespero do governo liderado pelo carniceiro Netanyahu diante do fracasso que seu exército vem colhendo em Gaza na tentativa de neutralizar a ação político-militar do Hamas. Incapazes de derrotar a Resistência Palestina, os sionistas voltam-se para os assassinatos seletivos e massacre de civis indefesos, ou seja, uma covardia inominável, difícil de adjetivar, tamanha a monstruosidade das ações de barbárie perpetradas pelo exército do enclave militar pró-imperialista.
Não fosse já suficiente toda essa abjeção extrema, veio à baila de forma mais clara e contundente as violações realizadas pelos sionistas contra prisioneiros palestinos que agonizam nas masmorras israelenses. Os relatos são escabrosos, onde foram registrados estupros, torturas, sevícias, abusos sexuais e outras práticas abjetas, inclusive com a utilização de cães treinados para estuprar prisioneiros, incluindo mulheres e crianças.
No último dia 8, o jornalista israelense Yehuda Schlesinger defendeu o estupro como política oficial a ser assumida pelo Estado contra prisioneiros palestinos. Ele declarou: “Para mim, o único problema é que essa não é uma política regulamentada pelo Estado contra os prisioneiros”, disse Schlesinger ao ser questionado se o estupro de indivíduos em custódia seria “aceitável” (Monitor do Oriente Médio, 9/8).
Alguma dúvida de que estamos diante de uma sociedade de psicóticos assassinos? Sem qualquer reserva, o jornalista ainda foi além dizendo que: “Primeiro de tudo, eles merecem, é uma vingança que temos de lhes dar”. “Segundo, quem sabe, sirva um pouquinho como dissuasão. Só acho uma vergonha que não o façamos de maneira institucionalizada, como parte das regulações para torturar os prisioneiros”. (Idem, 9/8)
Embora o Estado israelense negue (cinicamente) violações graves contra os palestinos em custódia, a fala de Schlesinger — comentarista próximo ao governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu — parece admitir tortura como política oficial.
Devemos reconhecer… os nazistas não foram tão longe em suas práticas desumanas, bárbaras e abjetas com os prisioneiros (especialmente os judeus) nos campos de concentração. Israel é hoje o centro das mais bestiais, cruéis e hediondas práticas de sadismo contra seres humanos.