O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), defendeu nesta sexta-feira 6 a realização de “primárias” para a definição de um candidato da direita à Presidência em 2026, nos moldes do que ocorre nos Estados Unidos.
Afirmou, porém, que em razão do número de partidos e do “ego” dos envolvidos, o campo deve apresentar diversas candidaturas no primeiro turno e se unificar no segundo.
“O ideal seria que toda a a direita se unisse em torno de um nome. Seria termos aqui um mecanismo semelhante às primárias que existem nos EUA”, disse Zema no Fórum Esfera 2025, no Guarujá (SP).
“Mas, devido a essa quantidade de partidos e candidatos, o cenário que visualizo neste momento é que vamos ter dois, três, quatro candidatos pela direita.”
O mineiro é um dos cotados — mas não o favorito — para ser o postulante da extrema-direita ao Palácio do Planalto, diante da inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL). Também aparecem como possíveis candidatos os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Goiás, Ronaldo Caiado (União); e do Paraná, Ratinho Junior (PSD).
A disputa, porém, envolve ainda o clã do ex-presidente. Na última terça-feira 3, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que o País terá “um Bolsonaro” na Presidência — não disse, no entanto, a qual integrante da família se refere. Além do parlamentar, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) figura em pesquisas eleitorais como uma potencial concorrente.